É chegado o momento de colocar um ponto final neste espaço. Trabalhei nele durante pouco mais de um ano mas creio que atingi os objectivos a que me propus.
Obrigado a todos que visitaram, a todos que comentaram e ao Porto de Aveiro, que dinamizou a iniciativa que lhe deu origem!
Os velhos batelões na ria.
Também na ria, decorre hoje mais uma edição da Regata dos Moliceiros, a partida é as 15h da Toreira. É uma bela oportunidade para poder apreciar estas belas embarções em todo o seu e esplendor. Esperemos que o vento apareça, para os podermos ver "a todo pano". Este ano a novidade é a organização do Raid de Catamarãs "Ria de Aveiro" com partida da Torreira as 17h.
"O Farol da Barra é o mais alto de Portugal e da Península Ibérica.
Construído entre 1885 – 1893, foi projectado por um autodidacta que levou de vencida os onze engenheiros que apresentaram plantas e maquetas.
O farol da Barra, custou na altura, a quantia de 51 contos aos cofres do estado.
A escadaria é composta por dois sectores: o primeiro, com 271 degraus, é uma escada em pedra, em forma de caracol; o segundo, é uma escada metálica, com 20 degraus (actualmente com elevador).
O cilindro tem de altura 44,5 metros, situando-se o foco luminoso a 62 metros, permitindo-lhe projectar os raios de luz a cerca de 60 quilómetros de distância, interceptando os faróis da Figueira da Foz e de Leça da Palmeira.
A sua inauguração foi levada a cabo por Bernardino Machado em 1893, então ministro das Obras Públicas, quando este visitou demoradamente a região.
Esta notável obra do século passado, erguida à entrada da barra, passou a velar pela segurança da navegação que até aí não dispunha de um ponto de orientação. Sem o farol, as embarcações da época eram frequentemente atraídas para terra, devido à ilusão de afastamento, provocada por uma porção de costa muito plana com as primeiras elevações a grande distância do mar.
A principal fonte luminosa era obtida por incandescência do vapor do petróleo. Só em 1950 o sistema iluminante passou a ser alimentado a energia eléctrica.
A principal componente do farol é a potente lâmpada, que projecta um feixe luminoso visível a 22 milhas náuticas de distância (cerca de 40 quilómetros)."
texto retirado da Página da autoria e mantida por Miguel Lacerda
Depois de em Novembro ter feito referência ao livro "A Campanha do Argus ", faço agora referência o filme editado em DVD pelo Museu Marítimo de Ílhavo , (MMI) com o mesmo titulo e do mesmo autor, Alan Villiers . Trata-se de um documento de elevado valor histórico uma vez que já poucos são capazes de retratar tal época como foi fielmente gravada neste filme.
Ainda dentro da pesca do bacalhau mas já numa época mais recente, o MMI apoiou a edição de um outro filme em DVD, "Terra Nova, Mar Velho". Trata-se de uma produção de Francisco Manso e Óscar Cruz datada de 1983. Mostra-nos a vida a bordo do João Alvares Fagundes numa viagem á pesca do bacalhau.
Nota: Para mim estes dois "documentários" tem um interesse acrescido pois mostram-me aquilo que j á ouvi da boca do meu avô e do meu pai. Ambos trabalharam na pesca do bacalhau. O meu avô já na fase terminal da pesca em doris e o meu pai na época retratada no filme mais recente, já em navios de arrasto.
Para quem se interessa por estes temas, aconselho vivamente.
. Fim!!!
. Espaços recomendados
. História da abertura da Barra de Aveiro
. Mais participantes no BLOGMAR
. Espaços Amigos